Negociação Salarial 2022
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- Categoria: Negociações
- Criado em Quarta, 09 Fevereiro 2022 19:20
- Última atualização em Quarta, 27 Abril 2022 13:09
- Publicado em Quarta, 09 Fevereiro 2022 19:20
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No 26 de abril, o SINTRAE-MS (Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino do MS) e SINEPE-MS (Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do MS) firmaram a Convenção Coletiva de Trabalho 2022/2023. O reajuste linear conquistado foi de 8%. Já para os profissionais que recebem conforme o Piso Salarial, o reajuste será de 10,8%. Haverá parcelamento conforme abaixo:
Reajuste Linear
Para todos profissionais, incluindo Pisos Fundamental II, Médio, Cursos Livres e Superior: Reajuste de 8%, sendo: 5% retroativo a março e 3% em setembro.
Pisos Salariais
*A e B (Educação infantil e fundamental I) reajuste de 10,8%, sendo:
-5% retroativo a março, 3% em setembro + 2,8% em janeiro de 2023
*G, H e I: (Auxiliar Administrativo, Aux. Docente e Serviços Gerais) reajuste de 10,8%, sendo:
-Retroativo a Março (sem parcelamento)
Justiça
O presidente do SINTRAE-MS, professor Ricardo Fróes destaca que neste ano as negociações foram marcadas por impasse. “Nossa diretoria foi enérgica, garantimos o reajuste de 8% diante de muita firmeza e rejeitamos propostas que rebaixavam nossa categoria. Buscamos a justiça do trabalho para assegurar a data-base que os patronais negaram-se a assinar, ou seja, conquistamos a vitória judicial que foi muito importante porque sem esse benefício não teríamos a retroatividade nos reajustes.
Participe
O SINTRAE-MS mais uma vez destaca que é preciso mobilizar. “Conclamamos aos trabalhadores que desde já comecemos a nos preparar para a nossa próxima Campanha Salarial, precisamos de participação, da voz de cada trabalhador e trabalhadora, para isso envie mensagens, visite nossa sede e participe dos nossos chamados para Assembleias. Nossa diretoria é ativa, combatemos firme por melhorias, mas, juntos, nossa força é muito maior”, destaca Ricardo Fróes.
A terceira rodada de negociação entre o Sintrae-MS e Sinepe-MS mais uma vez foi marcada por embate. Desta vez, os patrões ofereceram 3% de reajuste a partir de março, acrescido de 2% em setembro. A proposta foi repelida pela Comissão negociadora do sindicato dos trabalhadores.
O presidente do SINTRAE-MS, professor Ricardo Fróes, criticou. “Nenhum avanço em relação ao que foi apresentado anteriormente, esse percentual nos ofende, é um índice que desqualifica o trabalhador do ensino do setor privado. Nossa Comissão Negociadora rechaçou essa mísera proposta”, destaca.
Reposição Inflacionária
A Comissão do SINTRAE-MS apontou que diante da difícil situação de sobrevivência, nos dias atuais, é justo que os profissionais recebam pelo menos o direito da reposição salarial do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), 10,8%, abrindo a possibilidade do parcelamento do valor.
“Queremos negociar a partir do índice inflacionário do período, mas nos deparamos com a resistência dos representantes patronais que apesar de muito elogiar os profissionais, afirmaram não ter condições de chegar ao índice, nem mesmo parcelado. No entanto, destacamos os trabalhadores não querem só elogios, estes não ajudam nas contas mensais. A categoria não tem condições de abrir mão de um direito que faz muita diferença para a sobrevivência de sua família”, destacou.
Intermediação
O SINTRAE-MS afirmou que se essa postura de intransigência da parte patronal continuar, irá procurar a intermediação da justiça do trabalho. “Já temos uma ação judicial para assegurar a data-base da categoria, tendo em vista a negativa do Sinepe-MS em conceder o direito. Se as negociações não avançarem, vamos buscar todos os meios jurídicos possíveis para defesa dos direitos dos trabalhadores.
Próxima Rodada de Negociação
Uma nova reunião foi marcada para o dia 08 de abril.
No dia 16 de março, o SINTRAE-MS (Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino do Estado de Mato Grosso do Sul) rejeitou a proposta patronal de reajuste salarial de apenas 2% em março, acrescido de 1% a partir de agosto - aos professores, auxiliares administrativos e auxiliares de serviços gerais das escolas e universidades particulares da base do sindicato.
A proposta foi apresentada pela comissão negociadora do Sinepe-MS (Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Mato Grosso do Sul), em reunião on-line para negociação da Convenção Coletiva de Trabalho 2022/2023. “Esse mísero percentual empobrece os padrões de sobrevivência diante das altas nos preços do mercado de consumo, isso nos ofende como trabalhadores de educação privada”, destaca o presidente do SINTRAE-MS, professor Ricardo Fróes.
Reajuste Salarial
O SINTRAE-MS defendeu a reajuste de 100% inflação do período, ou seja, 10,8% conforme o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) somado a 3,11%, totalizando 13,91. Conforme reivindicado pela categoria em Assembleia Geral.
“Foi vergonhoso, os trabalhadores estão comparando o valor da proposta patronal com migalhas, tendo em vista os exorbitantes lucros de grande parte das instituições de ensino do setor privado. Os profissionais, que tanto se dedicam no cotidiano escolar, merecem um reajuste digno. Mas, as negociações continuam, a próxima mesa está agendada para o dia 22 de março e continuaremos empenhados pela categoria”, explica o professor Ricardo Fróes.
É hora de Mobilizar!
O presidente ressalta aos trabalhadores do ensino privado que é momento de mobilização: “Já ajuizamos ação judicial para assegurar a data-base já que nem esse direito o patronal concordou, esta atitude já demonstra o descaso com a nossa categoria. Participe, este é momento de suma importância, apoie o Sintrae-MS para conquistarmos pelo menos a reposição integral da inflação. Para isso, precisamos mostrar nossa força”.
Divulgue
Compartilhe as notícias do SINTRAE-MS para que trabalhadores da educação privada, pais de alunos e sociedade acompanhem nossas negociações. Envie sugestões e principalmente, participe das Assembleias”.
As negociações salariais 2022 já começaram e permeado por embate. Os representantes do sindicato patronal Sinepe (Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino de MS) negaram-se em assinar a garantia da Data-Base da categoria que é 1º de março. Para proteger o direito dos profissionais, o SINTRAE-MS(Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de MS) recorreu à justiça do trabalho, ajuizou ação para garantir o direito do benefício.
O presidente do SINTRAE-MS, professor Ricardo Fróes, criticou a conduta patronal. “Uma atitude lamentável, tendo em vista que a data-base é de suma importância porque as cláusulas que forem negociadas na Convenção Coletiva de Trabalho 2022/2023 devem ser retroativas a 1° de março de 2022, ou seja, passa a valer a partir desta data, mesmo que as negociações terminem em outros meses”, destaca.
A Comissão Negociadora do SINTRAE-MS (composta pelo professor Ricardo Fróes, professor Eduardo Botelho, professor Pedro Domingues e professora Rita de Cássia) apontou que sem a data-base, as entidades patronais poderiam prorrogar as negociações ao máximo promovendo perdas sem a retroatividade. “É preciso que os trabalhadores sejam valorizados e tenham seus direitos respeitados”, destaca o profº Eduardo.
Negociações Salarias 2022
O SINTRAE-MS conclama a todos os trabalhadores para que participem, seja por Assembleias presenciais/ virtuais ou mesmo por sugestões e compartilhamento das notícias e postagens. É hora de mobilizar, precisamos
A primeira rodada de negociação salarial entre o SINTRAE-MS e o sindicato patronal já tem data definida, será no dia 23 de fevereiro (quarta-feira), período vespertino, por meio de reunião on-line.
O presidente do SINTRAE-MS, professor Ricardo Fróes, explica que defenderá as reivindicações da categoria, elaborada em Assembleia que ocorreu no final de 2021.
“Defenderemos cláusulas econômicas e sociais, vamos em busca do reajuste salarial e valorização dos profissionais do ensino privado do MS”, destaca o presidente.
A data base da categoria é 1º de março.
No dia 11 de dezembro, aconteceu Assembleia Geral dos Trabalhadores da base do SINTRAE-MS (Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino do Estado de Mato Grosso do Sul). A categoria articulou-se sobre a Campanha Salarial 2022, elaborou a Minuta de Reivindicações e deliberaram questões administrativas para fortalecimento do SINTRAE-MS.
O presidente, professor Ricardo Fróes, destacou a crise que o país tem enfrentando, em relação à política, economia e saúde. "Os reflexos recaem diretamente sobre os trabalhadores. Nós da educação, fomos muito penalizados a começar pela sobrecarga de trabalho, mas, apesar de tudo demos o nosso melhor. É preciso valorizar nossa categoria e buscaremos isso, por meio das negociações salariais, em busca de reajuste com ganho real", enfatiza.
Campanha Salarial
Em Assembleia, os trabalhadores apontaram as principais necessidades a serem defendidas em mesa de negociação, Desta forma, elaboraram e aprovaram a Minuta de Reivindicações. foi entregue na manhã do dia 15 de dezembro ao sindicato patronal.
A data-base dos trabalhadores do ensino privado é 1º de março. Acompanhe todas as notícias pelo site www.sintraems.org.br e redes sociais @sintraems.
Fortalecimento do sindicato
Outra relevante articulação, foi a sobrevivência do sindicato e manutenção do Clube de Campo. Fróes destacou que o fim da contribuição sindical, a reforma trabalhista e crise sanitária da Covid-19 afetaram a questão financeira do sindicato. "É importante que os trabalhadores sindicalizem-se, para mantermos nosso sindicato aberto, temos uma base grande e se unirmos nossas forças, fortaleceremos nossa categoria".
Há mais de 10 anos, o SINTRAE-MS manteve o valor de mensalidade associativa no percentual de 1,5% do salário, com teto de 60 reais. Na Assembleia, foi aprovado por unanimidade o reajuste, que passará para percentual de 2%, com teto de 70 reais. "Temos um grande legado, construímos um clube, uma sede ampla que é o espaço dos profissionais do ensino privado, estamos aqui diariamente para atender os trabalhadores. Para manter toda essa estrutura, precisamos de organização e recursos. Com a Covid, tivemos que fechar o clube por muitos meses, recentemente enfrentamos prejuízos com queimadas que aconteceram em volta do sindicato e danificaram fios e equipamentos. Enfim, contamos com os trabalhadores para manter nosso sindicato de portas abertas", explica o presidente.
Negociações 2021
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- Categoria: Negociações
- Criado em Quinta, 10 Dezembro 2020 18:57
- Última atualização em Terça, 18 Maio 2021 19:22
- Publicado em Quinta, 10 Dezembro 2020 18:57
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Trabalhadores do Ensino privado articulam-se para Convenção Coletiva 2021
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No dia 05 de dezembro, aconteceu a Assembleia Geral Extraordinária, na sede do SINTRAE-MS para deliberações acerca das negociações salariais 2021. Os trabalhadores definiram a Pauta de Reivindicações que será defendida em negociação com os representantes patronais, visando firmar a Convenção Coletiva de Trabalho 2021/2022. A Pauta elaborada em Assembleia, propõe manutenção das cláusulas sociais vigentes retroativas a março de 2020. Em relação às cláusulas econômicas, os trabalhadores reivindicam a reposição da inflação do período - 100% do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) -acrescidos de 0,5% de ganho real, sobre os pisos salariais e salários em geral da categoria. A data-base é 1º de março. Acompanhe as próximas informações pelo site www.sintraems.org.br e redes sociais. |
Negociações 2020
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- Categoria: Negociações
- Criado em Sexta, 20 Março 2020 18:07
- Última atualização em Terça, 24 Março 2020 14:51
- Publicado em Sexta, 20 Março 2020 18:07
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Negociação Salarial 2020 começou:
1º rodada aconteceu no dia 10 de março
No dia 10 de março, aconteceu a primeira rodada de negociação entre o SINTRAE-MS e SINEPE-MS referente aos reajustes salariais dos trabalhadores do ensino privado, data-base 1º de março.
A comissão negociadora do SINTRAE-MS foi composta pelo presidente professor Eduardo Botelho e diretores: Pedro Domingues, Ricardo Fróes e Teodorico Fernandes.
Uma próxima reunião foi agendada para o dia 19 de março, com objetivo dar continuidade às negociações, tendo em vista que na primeira mesa ocorreu discordância entre os representantes laboral e patronal quanto ao índice para o aumento salarial.
A comissão negociadora dos trabalhadores defendeu a categoria, destacando que diante do atual cenário, a crise econômica bate primeiro na porta dos trabalhadores que sentem os impactos dos aumentos dos produtos e serviços de consumos básicos. Além disso, destacaram que não aceitarão perdas para os trabalhadores do ensino privado.
Firmado índice de reajuste salarial 2020
No dia 19 de março, o SINTRAE-MS e SINEPE-MS firmaram Acordo Aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho 2020.
O presidente do Sintrae-MS, professor Eduardo Botelho e diretores Ricardo Fróes, Pedro Domingues e Rita de Cássia Ribeiro representaram os trabalhadores.
Reajuste Salarial
O Termo Aditivo firmado prevê reajuste salarial linear - também dos pisos salariais - no percentual de 100% do índice Nacional dos Preços aos Consumidores(INPC): 3,92%.
O professor Eduardo Botelho, destaca que na mesa de negociação anterior, as entidades patronais pretendiam reajustes abaixo da inflação. "Alegando período de crise financeira, o Sinepe iniciou tentando aplicar reajuste de apenas 2% sobre os salários, o sindicato refutou a possibilidade para evitar perdas. Esgotadas as tentativas de negociação, chegou-se a um acordo de 100% da inflação do período", destaca.
O reajuste entra na próxima folha de pagamento. A data-base da categoria é 1º de março. Confira aqui a nova tabela salarial e o Termo Aditivo assinado.
Em Assembleia, categoria dá início à Campanha Salarial 2019
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- Categoria: Negociações
- Criado em Quarta, 19 Dezembro 2018 16:23
- Última atualização em Quarta, 19 Dezembro 2018 16:23
- Publicado em Quarta, 19 Dezembro 2018 16:23
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No dia 08 de dezembro, os trabalhadores da base sindical do Sintrae-MS participaram de Assembleia Geral, na sede administrativa. Após diálogo e análises dos dados inflacionários do país nos últimos meses, foi deliberado e aprovado o índice de reajuste salarial a ser defendido pelo sindicato nas mesas de negociação: Reposição do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) + 3% .
O presidente do Sintrae-MS, professor Eduardo Botelho, destaca que em relação às cláusulas sociais, o sindicato garantiu que até fevereiro de 2021 a categoria esteja resguardada das perdas advindas da Reforma Trabalhista. “Desde 2017, nós asseguramos que os direitos dos professores, auxiliares docentes, auxiliares administrativos e auxiliares de serviços gerais não fossem prejudicados pela Reforma Trabalhista, firmando essas cláusulas pelo período de 4 anos. Essa continuará sendo nosso luta, sempre na defesa da categoria”, destaca.
Negociações 2018
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- Categoria: Negociações
- Criado em Terça, 20 Março 2018 11:58
- Última atualização em Quinta, 28 Junho 2018 17:51
- Publicado em Terça, 20 Março 2018 11:58
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Negociação Salarial 2018: Sintrae-MS X Sinepe-MS
O reajuste salarial para o ano de 2018 foi definido, até que enfim!
Em audiência realizada no Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região (TRT 24ª), no dia 22 de junho, presidida pelo Desembargador João de Deus Gomes, presidente do Tribunal, com participação do procurador do trabalho Leontino Ferreira de Lima, o Sintrae-MS e Sinepe-MS definiram os índices de reajustes salariais para o ano de 2018, com efeito retroativo ao dia 1º de março, data-base da categoria, que são os seguintes:
Educação básica: 2,50% (dois inteiros, vírgula cinquenta por cento), para os salários normativos (pisos) e os salários acima destes.
Educação superior:
- Salários normativos (pisos): 2,25% (dois inteiros, vírgula vinte e cinco por cento).
- Salários acima dos pisos: 2% (dois inteiros por cento).
Pisos salariais SINTRAE-MS E SINEPE-MS – VÁLIDOS PARA MAR/2018 A FEV/2019
NÍVEIS DE SALÁRIO NORMATIVO - EDUCAÇÃO BÁSICA |
Março/2017 |
Março/2018 |
A- Educação Infantil |
10,72 |
10,98 |
B- Ensino Fundamental I |
10,72 |
10,98 |
C- Ensino Fundamental II |
12,33 |
12,64 |
D- Ensino Médio |
20,26 |
20,77 |
E- Cursos Livres e Idiomas |
20,26 |
20,77 |
F- Auxiliar Administrativo |
1.012,26 |
1.037,57 |
G- Auxiliar Docente |
1.012,26 |
1.037,57 |
H- Auxiliar de Serviços Gerais |
976,34 |
1.000,75 |
NÍVEIS DE SALÁRIO NORMATIVO - EDUCAÇÃO SUPERIOR | Março/2017 | Março/2018 |
I - Professor - Educação superior | 34,64 | 37,19 |
J - Auxiliar Administrativo | 1.012,26 | 1.035,03 |
K - Auxiliar Docente | 1.012,26 | 1.035,03 |
L - Auxiliar de Serviços Gerais | 976,40 | 998,31 |
As diferenças salariais, retroativas a 1º de março, inclusive para os trabalhadores que já se desligaram das instituições de ensino, serão pagas até o quinto dia útil de setembro.
Vale destacar que os índices negociados, ainda que distantes da expectativa do Sintrae-MS e dos (as) trabalhadores (as), não deixam de representar significativa conquista, neste contexto conturbado de desenfreada caça aos direitos trabalhistas, principalmente levando-se em conta que a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), no período de 1º de março de 2017 a 28 de fevereiro de 2018, totalizou 1,81% (um inteiro, vírgula oitenta e um por cento).
Assim, para os (as) professores (as), auxiliares docentes, administrativos (as) e de serviços gerais, que atuam na educação básica, o aumento real, ou seja, o índice acima da inflação, foi de 0,69% (zero, virgula sessenta e nove décimos por cento); para os (as) que atuam no ensino superior: 0,44% (zero, virgula quarenta e quatro por cento) aos (às) que recebem salários normativos (pisos) e 0,19% (zero, virgula dezenove por cento) para os (as) que recebem acima destes.
Kroton x negociações salariais
Ressalta-se, para conhecimento de todos (as) integrantes da categoria, que as negociações coletivas com o Sinepe-MS, a partir da chegada da Kroton Educacional a Campo Grande, ficam mais difíceis ano a ano. Isto, graças à influência que este grupo econômico, que faz da educação mera mercadoria, exerce sobre o ensino superior, no Estado, inclusive, especialmente à mesa de negociação e nas assembleias das escolas.
O representante da Kroton, em todas as reuniões de negociação, das quais participou, tratou com total desprezo e, não raras vezes, com desdém, as condições de trabalho e as reivindicações dos (as) trabalhadores (as). Para ele, negociação coletiva com os representantes dos (as) trabalhadores (as) só faz sentido se tiverem como objetivo a redução de direitos; ampliá-los, jamais.
Que a Kroton adote esta conduta, à mesa de negociação, não causa surpresa ao Sintrae-MS, pois que ela é repetida no cotidiano das relações com os (as) trabalhadores(as). O que surpreende é a tácita concordância dos demais representantes de escolas, com ela, que, a rigor, nada - ou pouco - fazem para que as negociações tenham bom curso e bom êxito. A concordância com o ajuizamento do Dissídio Coletivo é prova cabal deste apoio tácito - se é que assim pode ser chamado -; concordaram com o dissídio com a expectativa de que o TRT, no máximo, concederia a reposição da inflação, caso o julgasse.
Para que as dificuldades enfrentadas nas negociações deste ano, não se repitam nos anos seguintes, faz-se absolutamente necessária a mais ampla participação de todos (os) integrantes da categoria, inclusive com denúncias públicas do descompromisso da Kroton – mantenedora da Uniderp - e de outras instituições de ensino que agem como ela, com a valorização dos (as) trabalhadores (as) e com o padrão de qualidade social da educação.
Cordialmente,
Professor Eduardo Botelho – presidente do Sintrae-MS
Campanha Salarial 2018: 4ª Rodada de negociação é marcada por impasse
A 4ª rodada de negociação salarial entre o SINTRAE-MS e SINEPE-MS aconteceu nesta tarde (25/04) e foi marcada por impasse. Sem avanços nas propostas de reajuste salarial para o ano de 2018, o sindicato dos trabalhadores não fechou acordo.
O presidente do SINTRAE-MS, professor Eduardo Botelho, explica que aconteceram tentativas de negociação, mas que foram frustradas pela inflexibilidade do sindicato patronal. “Fizemos diversas propostas, embasadas na economia e com objetivo de valorização profissional, no entanto, os representantes patronais foram intransigentes e apresentaram contraproposta de apenas 1,81% na proposta de aumento de salário em geral. Os trabalhadores não aceitam este índice. Os patrões insistem em oferecer apenas a inflação maquiada pelo governo, nada mais que isso”, explica.
3ª Rodada de Negociação Salarial: Houve proposta, mas sem valorização

No dia 12 de abril, aconteceu a 3ª rodada da negociação salarial dos trabalhadores do ensino privado do Mato Grosso do Sul. O SINTRAE-MS informa que a proposta apresentada pelas entidades patronais desvaloriza aqueles que colaboram para o desenvolvimento das instituições: professores, auxiliares administrativos e auxiliares de serviços gerais.
O Sinepe (Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino de Mato Grosso do Sul) apresentou um reajuste de 1,81% linear e 2% para os Pisos Salarias.
O Sintrae-MS critica duramente a proposta. "Temos acesso a pesquisas com os índices cobrados pelas mensalidades em 2018, o aumento foi em média de 7,58%. Agora, na hora de negociar os salários, os representantes dos estabelecimentos minimizam o reajuste dos trabalhadores", ressalta o presidente, professor Eduardo Botelho.
Como não houve acordo na última mesa, os sindicatos agendaram reunião para a próxima negociação no dia 25 de abril.
A database (período no qual começa a vigorar o valor do reajuste acordado entre os sindicatos) é 1º de março e foi assegurada pelo Sintrae-MS, por isso haverá retroatividade dos valores negociados. A inflação do período é de 1,81% pelo INPC (índice Nacional de Preços ao Consumidor).
Educadores das escolas particulares criticam proposta patronal para reajuste salarial
Desde fevereiro, professores e funcionários das escolas e universidades particulares de Mato Grosso do Sul se articulam para negociação coletiva de trabalho e demonstram indignação com a proposta patronal apresentada para o ano letivo de 2018. De acordo com o Sintrae-MS (Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino do Estado do MS) o reajuste salarial sugerido pelas instituições é muito abaixo da expectativa da categoria, aquém das necessidades básicas para a valorização e dignificação dos profissionais da educação.
Já ocorreram três reuniões de negociação entre o Sintrae-MS e Sinepe (Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do MS). Na primeira, foi assegurada a database que é 1º de março, isto é, o reajuste salarial - após firmado o acordo - deverá retroagir aos salários vigentes a partir de fevereiro; na segunda, os representantes das instituições privadas ofereceram apenas 1% de reajuste; e na terceira, que aconteceu no dia 28 de março, as instituições de ensino acrescentaram 0,25%, totalizando 1,25% de proposta.
O presidente do sindicato dos trabalhadores, professor Eduardo Botelho, questiona o índice inflacionário do período (1,81% conforme o INPC- Índice Nacional de Preços ao Consumidor), o qual considera “maquiado” porque está fora da realidade do setor educacional privado.
Pesquisas do IBGE revelam reajustes consideráveis nas matrículas em Campo Grande no ano de 2018, os dados foram divulgados em fevereiro: As mensalidades do ensino fundamental aumentaram em média 10,15%, a educação infantil subiu 9,88%, ensino médio 6,65% e o ensino superior, 3,66%.
Eduardo ressalta que além de absurdo, o índice apresentado pelas entidades patronais é ainda inferior ao INPC. “Estamos dispostos a negociar, mas queremos resultados justos. No cotidiano sentimos no bolso o aumento considerável no preço dos produtos da alimentação, gasolina, saúde e na própria educação”, enfatiza.
“Como já constatado, reajustes das mensalidades em Mato Grosso do Sul subiram. Para justificar este aumento, na planilha das escolas e universidades deve estar previsto o salário dos trabalhadores. No entanto, na mesa de negociação nos deparamos com a depreciação do reajuste salarial. A categoria da educação deve ser valorizada, os profissionais da área merecem ser tratados com respeito, ainda mais diante deste cenário que vivenciamos no país, no qual é evidente que somente com a Educação podemos mudar o Brasil”, destaca o presidente do Sintrae-MS.
Próxima rodada de negociação
A próxima reunião está agendada para o dia 12 de abril. “Nossa expectativa é de que as negociações prossigam com a proposta de índice coerente. Estamos abertos ao diálogo, mas destacamos que não aceitaremos perdas aos trabalhadores”, ressalta o professor Eduardo Botelho.
Campanha Salarial 2018: 1ª mesa de negociação
