Entre o debate inicial, evidenciou-se que entre as alternativas que podem ser criadas devem ser prioridades: garantia da entrega do conteúdo pedagógico aos alunos/informações precisas às famílias que utilizam os serviços educacionais, garantia da empregabilidade dos profissionais da educação privada e manutenção das instituições de ensino.
O diretor do Sintrae-MS, professor Pedro Domingues, enfatizou a dedicação dos trabalhadores, ressaltando que é preciso manter os postos de trabalho. "Se tem pessoas que estão se desdobrando para manter as escolas e universidades vivas neste momento, são os professores. Estão ministrando aulas online, produzindo materiais diferenciados. É preciso ter muito cuidado para que os reflexos de medidas emergenciais não prejudiquem os profissionais", avaliou.

No dia 17/08, aconteceu reunião dos diretores do Sintrae-MS, na sede do sindicato, em Campo Grande. Buscando avanços e novas filiações, os diretores abordaram a questão da comunicação sindical, avaliaram a situação econômica do SINTRAE-MS, discorreram sobre assuntos administrativos e dialogaram sobre os reflexos da conjuntura política do país.
O presidente, professor Eduardo Botelho, destaca que apesar das mudanças com a Reforma Trabalhista - que enfraqueceram o movimento sindical, o SINTRAE-MS continua forte, sempre inovando e buscando melhorias para a categoria.
“Temos um clube de campo estruturado que oferece lazer aos familiares dos nossos associados, MAS ESTA NÃO É A ÚNICA VANTAGEM EM SER UM SINDICALIZADO. Nosso departamento jurídico é responsável por incontáveis vitórias judiciais a favor dos trabalhadores do ensino privado, nas rescisões trabalhistas avaliamos se os acertos estão corretos conforme a legislação, estamos preparados, de portas abertas para orientar os trabalhadores - e isso ocorre cotidianamente - temos convênios com empresas e principalmente garantimos em Convenção Coletiva de Trabalho direitos fundamentais para valorização profissional”, destaca Botelho.




No dia 28 de julho, a diretoria plena do Sintrae-MS reuniu-se, na sede do sindicato, para deliberar sobre medidas administrativas. Entre os temas discutidos, o principal foi referente ao custeio do sindicato, após o fim da obrigatoriedade da contribuição sindical – uma das principais fontes de subsistência do sindicato.
“É inegável que sem os recursos da Contribuição sindical – que representava cerca de 60% do recurso financeiro- o Sintrae-MS enfrenta uma fase difícil, que com certeza será superada. Para isso, será preciso implementar medidas de economia e realizar campanha de filiação”, explicou o presidente do sindicato, professor Eduardo Botelho.
Após intenso diálogo, os diretores avaliaram e aprovaram as seguintes medidas para manter a sobrevivência do sindicato:
- ALTERAÇÃO DO HORÁRIO DO EXPEDIENTE
A partir do dia 1º de agosto, a sede administrativa passará a atender em novo horário de expediente, das 13h até às 17h.
- MENSALIDADE PARA UTILIZAÇÃO DO CLUBE DE CAMPO
De acordo com a diretoria, a manutenção do Clube tem um custo financeiro elevado - a começar pela limpeza da piscina até a manutenção de toda a estrutura que proporciona o lazer. “Esses cuidados representam um alto custo que o sindicato está tendo dificuldade em administrar com a baixa entrada de recurso” explica Eduardo.

Por isso, para manter o lazer e possibilitar melhorias, a partir do dia 01 de agosto, será cobrado mensalmente o valor R$ 40,00 (quarenta reais) para os associados interessados em utilizar o Clube de Campo.
Ocorrerá da seguinte forma: O associado que já contribui com o sindicato, mas com valor inferior a 40 reais, deverá acrescentar até chegar ao valor da mensalidade do Clube, por meio de boleto. Aqueles que já contribuem com 40 reais ou acima, não precisarão acrescentar, mas terão que renovar a carteira para emissão da utilização do Clube.
Exemplo: Associado que contribui mensalmente com 25 reais, deverá acrescentar o valor 15 reais, por meio de pagamento em boleto, caso tenha interesse em utilizar o Clube de Campo, para isso deve procurar o sindicato imediatamente pois nova carteira será impressa.
“Aos associados que não se interessarem em utilizar o Clube, nada será alterado, continuarão colaborando com o mesmo valor que já efetuam mensalmente, tendo acesso aos benefícios como assessoria jurídica, descontos advindos dos convênios e assessoria trabalhista”, ressalta o presidente Eduardo Botelho.
VALORIZAÇÃO
“Destaco mais uma vez, que todas essas alternativas são para de fato manter a subsistência do SINTRAE-MS. É importante que os trabalhadores valorizem o sindicato e tudo aquilo que nós conquistamos. Lamentavelmente, já tivemos que realizar demissões pela atual incompatibilidade financeira. É preciso sindicalizar-se, caso isso não ocorra corremos sérios risco de perder todas as conquistas asseguradas e até mesmo de perder o nosso sindicato. Não desistimos da luta, o sindicato é representativo e tem uma história de defesa da categoria da educação do setor privado. Junte-se ao SINTRAE-MS e fortaleça a sua categoria”, enfatiza o presidente.
CONQUISTA

SINTRAE-MS garante bolsas de estudo de até 100% aos associados que trabalham NAS UNIDADES DE ENSINO ANHANGUERA
O Sintrae-MS conquistou bolsas de estudos de até 100% para os Associados empregados das Unidades de Ensino da ANHANGUERA estabelecidas na base territorial do sindicato. O benefício foi firmado em Acordo Específico no mês de janeiro de 2019 e garante a isenção no pagamento de mensalidades escolares em cursos de graduação e pós graduação na instituição de ensino Anhanguera.
As bolsas atendem ao associado (a) titular, no caso de matrícula própria, mas, também se estendem ao cônjuge, companheiro (a) (união estável) ou de filhos e dependentes, até o limite de duas bolsas no total por trabalhador (e de uma por pessoa), da seguinte maneira:
GRADUAÇÃO PRESENCIAL OU À DISTÂNCIA
- 01 bolsa de estudos no percentual de 100%
- 01 bolsa de estudos no percentual de 50%
Exceção para os cursos da área da saúde (medicina, medicina veterinária, odontologia, enfermagem, fisioterapia e afins), nestes o percentual do desconto é de 10%.
PÓS GRADUAÇÃO (CURSOS LATU SENSU)
- 01 bolsa exclusivamente para os empregado associado ao Sintrae-MS, não abrange cônjuge, companheiros, filhos ou dependentes.
O percentual das bolsas são válidos a partir do primeiro semestre de 2019, desde que os trabalhadores associados estejam contratados pela Anhanguera há pelo menos três meses.
Exemplo: As bolsas atendem todos os empregados da Anhanguera na base territorial do Sintrae-MS - associados ao sindicato - independente da função executada na instituição. Um auxiliar administrativo, por exemplo, pode usufruir de duas bolsas respectivamente fazer uma graduação com 100% de desconto e ainda garantir 50% de desconto para seu filho em curso de graduação. Um professor pode usufruir de bolsa de pós graduação e garantir 50% de bolsa para sua esposa realizar a graduação, ou matricular dois filhos respectivamente com bolsas de 100% e 50% na graduação.
Conquista
O presidente do Sintrae-MS, professor Eduardo Botelho, destaca que é uma vitória para os trabalhadores que podem possibilitar a graduação para os seus dependentes sem afetar a questão financeira do lar, ou então, aperfeiçoar-se na área de atuação com um pós graduação. “Mas é preciso que estes profissionais já se organizem pois a concessão da bolsa pressupõe a aprovação em processo de seleção comum da instituição de ensino e as bolsa já começam a valer a partir do processo seletivo do começo deste ano”, explica.
Requisitos para a bolsa
O trabalhador deve estar filiado ao Sintrae-MS, para obter as bolsas de estudos deve apresentar um declaração de filiação que deverá ser retirada na sede do sindicato, localizada na Rodovia MS 080-Km 1, quase em frente ao Detran, saída para Rochedo.
Mais Informações:
Secretaria do Sintrae-MS: (67) 3356-3422

A categoria do setor privado de ensino está cada vez mais articulada. No dia 03 de junho, professores e administrativos das escolas e universidades particulares de Mato Grosso do Sul, integrantes da diretoria do Sintrae-MS, reuniram-se na sede do sindicato para debater questões administrativas e, principalmente, para avaliar o cenário sociopolítico que pode interferir gravemente nos direitos dos trabalhadores com a reforma trabalhista e reforma da Previdência Social.
Segundo o presidente do Sintrae-MS, professor Eduardo Botelho, as situação para os trabalhadores pode se tonar crítica. “No dia 06 de junho, foi aprovada - pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do senado, em Brasília, o relatório da famigerada Reforma Trabalhista, por 14 votos a 11. Diante da crise política que vivenciamos, com tantas comprovações de corrupções, é evidente que estas reformas só visam beneficiar a minoria abastada do país. Por isso, tanta pressa dos parlamentares em prosseguirem com as votações mesmo diante de uma crise tão vergonhosa que desmascara políticos que preferem vender o país para garantir suas fortunas ilegais”, destaca o presidente.
Foto: Presidente do Sintrae-MS, professor Eduardo Botelho.
Sobre as questões que envolvem a sobrevivência dos sindicatos, Eduardo Botelho destaca que as categorias devem analisar o trabalho de seus representantes sindicais e se inteirar sobre as reais razões para os parlamentares tentarem enfraquecer as bases trabalhistas.
“Os parlamentares querem afetar os sindicatos, alertamos que os profissionais devem manter uma visão crítica. Por que o capital pretende acabar com as instituições que defendem os trabalhadores? Para enriquecer cada vez mais os ricos, com lucros exorbitantes e mão de obra barata. Hoje, são muitas as conquistas na justiça trabalhista na defesa das categorias. Os trabalhadores têm essas garantias devido ao longo período de luta do movimento sindical. No entanto, o mercado financeiro, utiliza os parlamentares e as grandes mídias televisivas para tentar deturpar a imagem das entidades sindicais, tentando colocar os trabalhadores contra aqueles que tanto lutam pela manutenção dos seus direitos”, enfatiza o professor.
Sindicalizar
O presidente do sindicato destaca que os trabalhadores precisam somar força para fortalecer o sindicato, para que assim possam ter a quem recorrer no futuro pela defesa trabalhista. “O Sintrae-MS é atuante e participativo, jamais desistiremos da luta em representatividade aos profissionais da educação do setor privado, neste momento precisamos da união, fortalecer ainda mais os sindicato por que ainda há muitas batalhas diante do cenário político que se desdobra”, analisa.
Em articulação pela manutenção dos direitos trabalhistas, ameaçados pela Reforma da Previdência Social e Reforma Trabalhista. No dia 29 de abril, um dia após a manifestação que marcou a história do país na luta trabalhista, representantes do Sintrae-MS reuniram-se com representantes da Fitrae MTMS(Federação Interestadual dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino dos Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
“Avaliamos estratégias para o fortalecimento da mobilização dos trabalhadores contra as propostas previstas nestas Reformas. Nosso objetivo principal é sensibilizar os parlamentares a votarem NÃO, para isso precisamos da manifestação de toda a sociedade, seja nas redes sociais, por envio de e-mails aos senadores e deputados federais, textos, ou seja, precisamos demonstrar o descontentamento com os encaminhamentos que podem prejudicar a aposentadoria e causar a precarização das relações de trabalho dos brasileiros”, destaca o professor Eduardo Botelho – presidente do Sintrae-MS.
Segundo os representantes dos trabalhadores do setor privado de ensino, o momento é crítico e muitos direitos estão em risco com a Reforma Trabalhista, como a jornada de trabalho que poderá ser de 10 horas até 12h, férias divididas em três partes, fim da multa de 40% do FGTS nas demissões sem justa causa, redução do período de descanso podendo ser de 30 minutos, fim da homologação de trabalho nos sindicatos e Ministério do Trabalho sendo realizada na empresa empregadora, mudanças na justiça do trabalho, enfraquecimento dos sindicatos, entre outros. Além disso, a aposentadoria do trabalhador está em xeque, a Reforma da Previdência prevê que será necessário tempo de contribuição de 40 anos para aposentadoria com valor integral.
“Diante de tanta maldade disparada contra os trabalhadores, toda a sociedade precisa se mobilizar e somar forças aos sindicatos, só assim conseguiremos mudar este cenário”, avalia Eduardo Botelho.


